A Morte é um Dia que Vale a Pena Viver

de Ana Cláudia Quintana Arantes

editor: Oficina do Livro, janeiro de 2019
Cuidar de alguém é a maior vitória perante a doença e é um excelente motivo para procurar um novo olhar para a vida.
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A morte é talvez o maior medo de boa parte das pessoas, além de ser ainda um tabu. No entanto, Ana Cláudia Quintana Arantes mostra-nos, neste livro, que a grande questão que envolve a morte, na verdade, é a vida.

Como vivemos?
Os nossos dias são devidamente aproveitados ou vamos chegar ao fim desta jornada cheios de arrependimento pelo que fizemos ou, pior, pelo que não fizemos?

Ana Cláudia, médica especialista em Cuidados Paliativos, partilha as suas experiências pessoais e profissionais e incentiva as pessoas a cultivarem relações saudáveis, a cuidarem de si próprias com a mesma dedicação com que cuidam dos parentes e amigos.
Reforça a importância de terem hábitos saudáveis, sem deixarem de fazer aquilo que têm vontade e as torna felizes.

Este livro apresenta uma reflexão fundamental para os dias de hoje, tempo em que vivemos com a sensação permanente de que deixamos a vida escorrer entre os dedos.

A Morte é um Dia que Vale a Pena Viver

de Ana Cláudia Quintana Arantes

Propriedade Descrição
ISBN: 9789897800603
Editor: Oficina do Livro
Data de Lançamento: janeiro de 2019
Idioma: Português
Dimensões: 159 x 236 x 14 mm
Encadernação: Capa dura
Páginas: 216
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Desenvolvimento Pessoal e Espiritual > Espiritualidades
EAN: 9789897800603
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Muito bom

Diana E. Santo

Li este livro enquanto acompanho a minha mãe no final da sua jornada. Ia à procura de respostas, do que dizer, do que fazer, de como agir. De como aceitar que os nossos pais não chegam a velhinhos... Não encontrei nada disso, mas encontrei algo que me fez ainda mais sentido, uma validação para o facto de não saber o que dizer, fazer ou como agir. Este livro ensinou-me a entender melhor os que me rodeiam e me acompanham nesta espécie de luto antecipado. É sem dúvida uma leitura que nos ajuda a aceitar as coisas como elas são. Não nos dá grandes respostas filosóficas, mas faz-nos refletir nos assuntos e no meu caso, despertar para muitas coisas até então ignoradas.

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Adorei!

Antonio Pedro Silva Santos

Não podia ser um livro mais útil, interessante e pedagógico! Acho que podia e deveria ser de leitura "obrigatória". É tecnicamente impossível imaginar uma moeda de uma só face, da mesma forma que não faz sentido viver a vida e ignorar a morte. Parabéns pela coragem de abordar um tema tão tabú, tão sensível e fracturante...

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Obrigada Dra Ana Cláudia Quintana Arantes

Rute Reis Figuinha

Amei o livro. A Doutora e Escritora, mostra-nos o quanto é importante termos tempo para o luto, mostra-nos que é fundamental dedicar-nos à nossa cura interior quando sofremos uma perda. Que devemos relembrar tudo o que foi vivido e o que de positivo trouxe aquela pessoa à nossa própria experiência de vida. Mostra-nos que irão existir momentos em que estamos totalmente envoltos da dor e do sofrimento e em outros momentos teremos uma força imensa para lidar com as nossas questões do dia-a-dia. Falamos com carinho, que todos estes sentimentos devem ser aceites e experimentados. Que devemos sim chorar muito quando tivermos vontade e rir imenso também se sentirmos essas necessidade. Torna-se mágico, quando nos deixamos de debater e aceitamos de uma vez por todas essa condição de dor. Não devemos ter medo dela e devemos encará-la de frente sem medo nem tabus. Extraordinária partilha, aconselho a leitura deste livro sim. Mesmo para quem nunca perdeu ninguém até ao dia de hoje. Porque se de garantido temos alguma coisa, essa é mesmo a morte. Ninguém se escapa a ela. Com carinho, A mãe do meu filho tem asas.

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Precioso livro.

José Santos

A morte que vale a pena viver! O livro da médica geriatra Ana Claudia Quintana Arantes é um relato franco, sensível e inspirador da sua experiência de cuidadora de quem está morrendo. Seu precioso livro, constitui-se como uma lição de coragem e empatia. A sensação é familiar para quem vive ou já viveu a perda de uma pessoa muito próxima. Você está em algum ambiente festivo, conversa animadamente com um grupo de pessoas e aí alguém pergunta, sem saber que faleceram, sobre seu pai, mãe, filho ou marido. Quando você responde que essa pessoa querida morreu, é como se um raio gelado congelasse as expressões e sorrisos em torno. Ninguém sabe muito o que dizer, ensaiam um “sinto muito”, “desculpe”, “meus pêsames” e então, com o mesmo sorriso congelado vão se afastando e procurando outra roda de conversa. A geriatra Ana Claudia Arantes, especialista em Cuidados Paliativos começa o seu livro descrevendo exatamente essa cena. No seu caso porém, a fonte de constrangimento não é o luto pessoal, mas a sua profissão. Quando alguém pergunta o que faz, responde que é médica. A pergunta freqüente que se segue é: “qual sua especialidade? ” Ela responde: “Eu cuido de pessoas que morrem”. Segue-se um profundo silêncio. Falar em morte em uma festa é impensável, escreve. “O clima fica tenso (…) Algumas pessoas desviam o olhar, buscando o buraco onde gostariam de se esconder (…) É sobre vivências como essa, e sobre sua densa, profunda e sensível experiência de médica cuidadora das pessoas que estão morrendo, que Ana Claudia escreve. Com muita franqueza, riqueza de detalhes e emoção. A começar pela explicação do significado de cuidados paliativos e de sua importância diante do destino que é, afinal, o de todos nós: a morte. Embora não gostemos do assunto, vamos todos morrer e quanto mais nos prepararmos para a ideia, melhor partiremos. É esse o grande aprendizado do livro: como ajudar alguém (e a nós mesmos em algum momento) a morrer. O livro trata das dimensões físicas do fim, da busca do conforto e controle da dor e da importância de manter a consciência sem sofrimento de quem está partindo. E, naturalmente, fala dos aspectos espirituais e psicológicos, das mortes simbólicas, e da vida depois da morte: o luto de quem fica. A pessoa que morre não leva consigo a história de vida que compartilhou com aqueles que conviveram com ela, e para quem se tornou importante ao longo de sua vida. A dor do luto é proporcional à intensidade do amor vivido na relação que foi rompida pela morte, mas também é por meio desse amor que conseguiremos nos reconstruir Quando perdemos definitivamente a conexão com alguém importante, alguém que para nossa vida representou um parâmetro de nós mesmos, é como se nos privássemos da capacidade de reconhecer a nós mesmos O que mais fará falta na morte de alguém importante é o olhar dessa pessoa sobre nós, pois precisamos do outro como referência de quem somos. Se a pessoa que eu amo não existe mais, como posso ser quem sou? Quando morre uma pessoa amada e importante, é como se fôssemos levados até a entrada de uma caverna. No dia da morte entramos na caverna e a saída não é pela mesma abertura por onde entramos, pois não encontraremos a mesma vida que tínhamos antes. A vida que será conhecida a partir da perda nunca será a mesma de quando a pessoa amada estava viva. Para sair dessa caverna do luto é preciso cavar a própria saída. Essencialmente, o luto é um processo de profunda transformação. Há pessoas que podem transformar nossa temporada na caverna em um período menos doloroso, mas não podem fazer o trabalho por nós. A tarefa mais sensível do luto é restablecer a conexão com a pessoa que morreu por meio da experiência compartilhada com ela. A revolta, o medo, a culpa e outros senti-mentos que contaminam o tempo de tristeza acabam prorrogando nossa esta-dia na caverna e podem nos conduzir a espaços muito sombrios dentro de nós. É mágico como a dor passa quando aceitamos a sua presença. Olhemos para a dor de frente, ela tem nome e sobrenome. Quando reconhecemos esse sofrimento, ele quase sempre se encolhe. Quando negamos, ela se apodera da nossa vida inteira.

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Maravilhoso

Flávia

Um livro que nos faz durante todo ele olhar para a vida é tudo que nos rodeia de uma forma tão diferente!! Chegamos a pensar: eu faço tudo errado! “Para morrer bem é preciso viver bem!”

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Muito bom

Ana Caeiro

A morte é dos temas que mais fugimos, no entanto, com este livro, podemos olhar para a morte através daquilo que é a vida. É um livro inspirador, que nos traz uma nova visão. Muito interessante e com uma linguagem acessível.

e e e e E

Um livro para desmistificar

Joel Silva

E quebrar alguns (pre)conceitos em relação a um tema que nenhum de nós gosta de pensar, ou sequer, abordar abertamente. Tentar aligeirar o tom e enfrentar o inevitável, com uma necessária mudança de mentalidade, mas de uma forma ligeira e com uma liberdade pouco comum. Tudo isto num livro ligeiro e fácil de ler, onde não ficamos com a sensação do peso e da solenidade do tema a abordar. Para todos aqueles que têm dificuldade em abordar este tema, é um livro obrigatório.

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Mudar a perspetiva

Maria da Luz

Este livro é mesmo uma mudança de perspetiva. Os cuidados paliativos e o final da vida são sempre um tema que nos remete ao sofrimento e à dor da perda, com este livro aprendemos que o final da vida deve ser vivido. A dor de perdermos alguém não desaparece, mas o final da vida deve ser encarado com paz. Achei o livro brilhante e ninguém melhor do que uma médica com experiência nos cuidados paliativos para nos ajudar a encarar o final da vida com outro olhar.

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Tema de interesse geral.

José Santos

Livro, que ao ler,, sentimos ajuda valiosa. Podemos ver a vida, sob uma outra perspetiva. Que a enriquece e valoriza. Livro muito bem escrito, e, recheado de pensamentos profundos. Ao tomarmos consciência de que a a morte faz parte da vida, podemos gerir melhor nossa vida, ou a de outros, de uma forma mais conveniente. Um livro, portanto, de uma utilidade enorme!

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Tocante

Glória Ribeiro

Um livro que ajuda a amar ainda mais a vida e a temer menos a morte... Parabéns à autora!

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Importante ler

Maria João Alves

"Viver cada momento intensamente como se fosse o último "... Importante ler para quem trabalha na área de cuidados paliativos mas também para qualquer pessoa que queira perceber que a morte é acima de tudo um dia que todos vamos viver e que devemos preparar!

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Não há como a morte para pensar na vida

Ana Fonseca

Com vivências e experiências importantes. Embora não subscreva todas as opiniões expressas, de facto não há nada como a certeza da morte para nos dever fazer pensar na vida. E aqui se lê como morrer deve ser tão humano quanto nascer.

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Um livro fantástico

António Tété Pereira

É um livro, cuja leitura, nos ajuda a ver a vida, sob uma perspetiva, que a enriquece e valoriza, não obstante o seu título, que parece redutor...está bem escrito, recheado de pensamentos profundos.É um livro de uma utilidade enorme para quem tem consciência da finitude e pretende geri-la, em si, ou nos outros, da forma mais conveniente.

Ana Cláudia Quintana Arantes

Ana Cláudia Quintana Arantes formou-se em Medicina na Universidade de São Paulo. É médica nas especialidades de Geriatria e Gerontologia no Hospital das Clínicas da Faculdade Médica da Universidade de São Paulo.
Fez uma pós-graduação em Psicologia – Intervenções em Luto, pelo Instituto 4 Estações de Psicologia e uma especialização em Cuidados Paliativos, pelo Instituto Pallium e pela Universidade de Oxford.
É sócia fundadora da Associação Casa do Cuidar, Prática e Ensino em Cuidados Paliativos. Participou no TEDx FMUSP com a palestra A Morte é um dia que vale a pena viver.
Atualmente é docente da The School of Life, e da Casa do Saber, ministrando as aulas Como lidar com a morte e Como ter melhores conversas.
Desde 2015, desenvolve cursos intensivos de Conversas sobre Envelhecimento e sobre como lidar com a morte para desvendar o tabu dos temas.

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O Livro Tibetano da Vida e da Morte

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