A Guerra não Tem Rosto de Mulher
SINOPSE
DETALHES
Propriedade | Descrição |
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ISBN: | 9789898843579 |
Editor: | Elsinore |
Data de Lançamento: | setembro de 2016 |
Idioma: | Português |
Dimensões: | 151 x 222 x 23 mm |
Encadernação: | Capa mole |
Páginas: | 400 |
Tipo de produto: | Livro |
Coleção: | Literatura traduzida |
Classificação temática: | Livros em Português > Literatura > Memórias e Testemunhos |
EAN: | 9789898843579 |
OPINIÃO DOS LEITORES
Que livro necessário
Ana Patricia Rodrigues
Nunca tinha lido nada deste género é simplesmente adorei, as histórias contadas ficaram-me de uma maneira que não estava à espera. Recomendo muito. Está super bem escrito e a leitura é bastante fluída.
Elas foram soldados
José Patrício
Svetlana Alexievich, prémio Nobel da literatura em 2015, oferece-nos um relato vivido da II guerra com outros olhos... Um olhar feminino historicamente ignorado, que Alexievich recupera na senda de dar voz aos esquecidos.
Livro excelente
C. Carvalho
Escrita maravilhosa desta excelente escritora. Como em todos os seus livros a narrativa é simples eficaz. A recolha dos testemunhos das mulheres que fizeram a guerra é excelente e mostra um lado sempre esquecido das guerras. Livro recomendável.
Marcante
https://nointeriordoslivros.blogspot.com
Tendo por base a recolha de inúmeros testemunhos que a autora reproduz de tal forma que nos parece que estamos a ouvir cada um destes testemunhos, Svetlana debruça-se sobre a forma como a guerra foi vivida (e sentida) pelas mulheres chamadas a intervir e a lidar com os horrores da batalha - na antiga União Soviética - como enfermeiras, cozinheiras, lavadeiras, franco-atiradoras, sapadoras.
Maravilhoso!
Inês R.
Vozes de Chernobyl foi, para mim, uma leitura mais poderosa e que permaneceu comigo durante muito tempo, mas este A Guerra não tem rosto de mulher vale muitíssimo a pena também e dá-nos acesso a um arquivo de memórias e experiências que, normalmente, não têm espaço para ser registadas: as das mulheres. A introdução da autora é magnífica, com dezenas de pistas de reflexão! Recomendo!
Necessário!
M. Manaia
Fixei-me. Tenho dezoito anos, começo agora a perceber verdadeiramente as coisas, ou a forçar-me a isso. É importantíssimo fazê-lo. Esta obra é algo extraordinário, as experiências de vida nela contada foram algo de extraordinário. Marcadas nestas páginas a tinta, protegidas da morte de quem as viveu e que de outra maneira se perderiam. Quarenta anos sem falar, muitas dessas mulheres, instigadas a contar os horrores por uma escritora, excelente pelo que quarenta páginas deram a entender. Vou obter um exemplar, claro. Livros assim não podem esperar em livrarias, bibliotecas ou estantes, mas sim serem lidos, relidos e pensados. Como a nossa vida é fútil agora, como era dificílima durante a guerra e como temos sorte. Tanta sorte. Como aproveitamos mal essa sorte. Como tudo poderia ser diferente se os ensinamentos dos mais antigos não se perdessem e nós já nascêssemos com eles, aperfeiçoando-os. No entanto, temos de aprender tudo de novo. Este livro é o némesis de quem sofreu o passado, a proibição do esquecimento. Creio que lê-lo me fará muito bem, pois lágrima escorrerão por aqueles que sofreram e mesmo que de tristeza, deixar-me-ão alerta.
Um livro muito melhor do que eu esperava.
Manuel N.
Depois de ler o "Vozes de Chernobyl" confesso que tinha espetativas baixas em relação a este livro da Prémio Nobel da Literatura de 2015. Enganei-me redondamente. Um livro na esteira dos outros que dela já tinha lido. Uma obra sobre uma geração de mulheres que acabadas de sair da adolescência (ou nem isso, por vezes) luta na Grande Guerra Patriótica de uma maneira corajosa, abnegada e tantas vezes com compaixão pelo implacável inimigo, quase sempre na frente de batalha, olhos nos olhos. Um livro que me surpreendeu e que me trouxe uma visão mais "adocicada" do exército soviético. Impossível não recomendar.
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