A Globalização da Pobreza

Impactos das Reformas do FMI e do Banco Mundial

de Michel Chossudovsky
idioma: português, português do brasil
editor: Moderna, janeiro de 1999
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O autor mostra como as estruturas da economia global foram fundamentalmente modificadas desde o início da década de 1980. Ele explica com detalhes de que modo as principais instituições financeiras internacionais, notadamente o FMI e o Banco Mundial, forçaram o Terceiro Mundo e, a partir de 1989, os países do Leste Europeu a facilitar essas mudanças. Discrimina as consequências de uma nova ordem financeira que se alimenta da pobreza humana e da destruição do meio ambiente, estimula o racismo e os conflitos étnicos e mina os direitos das mulheres. O resultado é uma globalização da pobreza.

A Globalização da Pobreza

Impactos das Reformas do FMI e do Banco Mundial

de Michel Chossudovsky

Propriedade Descrição
ISBN: 9788516022129
Editor: Moderna
Data de Lançamento: janeiro de 1999
Idioma: Português, Português do Brasil
Dimensões: 138 x 207 x 20 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 320
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Economia, Finanças e Contabilidade > Economia
EAN: 9788516022129
Idade Mínima Recomendada: Não aplicável

A Globalização da Pobreza

Ricaro sergio

Quem ler o livro de Chossudovsky vai saber que o FMI sempre faz esse tipo de declaração triunfalista antes de incentivar os governos dos países em desenvolvimento a seguir cumprindo suas recomendações que, invariavelmente, só provocam desastres econômicos e condenam as nações não só à miséria como a uma indefinida subserviência ao capital estrangeiro. Até porque a nova ordem mundial, como diz o professor, alimenta-se da pobreza humana e da destruição do ambiente, ataca os direitos das mulheres, gera apartheid social e incentiva o racismo e os conflitos étnicos. Vive, principalmente, da acumulação financeira resultante de transações especulativas que se alicerçam na pobreza e nos baixos salários pagos no Terceiro Mundo. Do Brasil, entre outras coisas, Chossudovsky faz um retrospecto da atuação do FMI desde o desastrado governo Collor (1990-1992), mostrando que a cobrança da dívida nunca foi o principal objetivo do organismo. “Os credores internacionais do Brasil queriam assegurar-se de que o país permaneceria endividado no futuro e de que a economia e o Estado seriam reestruturados a seu favor, através da pilhagem continuada dos recursos naturais e do meio ambiente, da consolidação de uma economia de exportação dependente de mão-de-obra e da aquisição por parte do capital estrangeiro das empresas estatais mais lucrativas”, diz. E assim se deu.