A Expulsão dos Jesuítas dos Domínios Portugueses
250.º aniversário
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Biblioteca Nacional, novembro de 2009
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A oposição da Província do Paraguai da Companhia de Jesus à entrega a Portugal dos Sete Povos das Missões, a resistência da Vice-Província do Maranhão à perda do poder temporal nas aldeias de índios, a participação activa dos jesuítas na campanha contra a criação da Companhia Geral de Comércio do Grão-Pará e Maranhão, a falta de cooperação dos missionários nas operações de demarcação das fronteiras na Amazónia, entre outros motivos, acabaram por conduzir, a partir do final de 1757, a uma situação de crescente hostilidade entre o governo metropolitano e a milícia inaciana.
A associação de alguns dos mais notórios jesuítas aos sectores descontentes agravou a posição da Assistência de Portugal da Companhia de Jesus perante o governo. A tentativa de regicídio forneceu uma oportunidade à Coroa para eliminar todos os grupos oposicionistas, da alta nobreza ao clero. Não demorou muito para que a Carta Régia de 3 de Setembro de 1759 determinasse a expulsão dos inacianos do Reino de Portugal e respectivos Domínios Ultramarinos.
Decorridos alguns anos, verificou-se a expulsão dos jesuítas do reino de França (1763), decidida por Luís XV, e, pouco depois, de todos os territórios pertencentes à Coroa de Espanha, decretada por Carlos III, através da Pragmática Sanção de 2 de Abril de 1767.
O golpe final foi aplicado pela Santa Sé com a dissolução da congregação a 21 de Julho de 1773, por decisão de Clemente XIV (1769-1774) através do breve Dominus ac Redemptor.
Assim terminou um período de secular expansão que conferira à milícia inaciana um cariz mundial, com intensa presença na Europa, em África, na América e na Ásia, facto que lhe permitiu criar uma vasta rede escolar, desenvolver inovadores métodos de missionação em vários continentes, designadamente a inculturação, promover a investigação e a divulgação de conhecimentos científicos em diferentes domínios e, também, criar um empório económico de alcance global.
A associação de alguns dos mais notórios jesuítas aos sectores descontentes agravou a posição da Assistência de Portugal da Companhia de Jesus perante o governo. A tentativa de regicídio forneceu uma oportunidade à Coroa para eliminar todos os grupos oposicionistas, da alta nobreza ao clero. Não demorou muito para que a Carta Régia de 3 de Setembro de 1759 determinasse a expulsão dos inacianos do Reino de Portugal e respectivos Domínios Ultramarinos.
Decorridos alguns anos, verificou-se a expulsão dos jesuítas do reino de França (1763), decidida por Luís XV, e, pouco depois, de todos os territórios pertencentes à Coroa de Espanha, decretada por Carlos III, através da Pragmática Sanção de 2 de Abril de 1767.
O golpe final foi aplicado pela Santa Sé com a dissolução da congregação a 21 de Julho de 1773, por decisão de Clemente XIV (1769-1774) através do breve Dominus ac Redemptor.
Assim terminou um período de secular expansão que conferira à milícia inaciana um cariz mundial, com intensa presença na Europa, em África, na América e na Ásia, facto que lhe permitiu criar uma vasta rede escolar, desenvolver inovadores métodos de missionação em vários continentes, designadamente a inculturação, promover a investigação e a divulgação de conhecimentos científicos em diferentes domínios e, também, criar um empório económico de alcance global.
ISBN: | 9789725654521 |
Editor: | Biblioteca Nacional |
Ano: | 2009 |
Idioma: | Português |
Dimensões: | 171 x 236 x 14 mm |
Encadernação: | Capa mole |
Páginas: | 196 |
Tipo de produto: | Livro |
Classificação temática: | Livros em Português > História > História de Portugal Livros em Português > História > História em Geral |
EAN: | 9789725654521 |
Imprensa de Ciências Sociais
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