editor: Bizâncio, setembro de 2010
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Muitos descrentes pensam que há algo de errado em crer em Deus sem provas; muitos crentes pensam que não há nada de errado. Quem tem razão? Este é o problema central de uma área importante da filosofia da religião chamada «ética da crença». Este livro apresenta três textos sobre o tema: os clássicos de W. K. Clifford e de William James, que deram origem à discussão actual, e um texto de Alvin Plantinga, um dos mais importantes filósofos da religião. O quarto texto, do organizador, fornece os instrumentos necessários para que forme a sua própria opinião, assim como uma análise do conceito de fé. De máximo interesse para professores e para estudantes de Filosofia, e também de Religião, este livro é de leitura obrigatória para qualquer pessoa interessada em reflectir cuidadosamente sobre a crença religiosa.

A Ética da Crença

de Desidério Murcho, W. K Clifford, William James e Alvin Plantinga

Propriedade Descrição
ISBN: 9789725304587
Editor: Bizâncio
Data de Lançamento: setembro de 2010
Idioma: Português
Dimensões: 139 x 195 x 12 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 208
Tipo de produto: Livro
Coleção: Filosoficamente
Classificação temática: Livros em Português > Ciências Sociais e Humanas > Filosofia
EAN: 9789725304587
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Provas acerca da existência de Deus?

Alberto Ruço

A primeira questão a resolver consiste em chegar a um consenso sobre o que é uma prova de algo, neste caso de Deus. O método científico baseia-se na observação de factos e procura encaixá-los em explicações teóricas, em leis, que são testadas usando a mesma realidade onde o facto surge. Este método só é eficaz em relação a algo que pode ser observado, ainda que através de instrumentos ou deduzido com base em observação de factos suscetíveis de serem medidos. Ora, Deus, por definição, para o crente, é o criador do universo e, por isso, está fora do universo. Se está fora do universo não podem ser encontradas provas da sua existência. Que provas há na pintura Mona Lisa que revelem o ser humano Leonardo da Vinci (peso, altura, aspeto)? Por que razão a Mona Lisa não poderia ser um produto fortuito do choque de moléculas no final de 13/15 biliões de anos após o Big-Bang? Se o método científico é insuficiente, restaria a Deus chegar voando e dizer «Eu sou Deus», mas aqui o sujeito pensaria que tinha tido uma alucinação, que sonhou ou então que foi contatado por um ser de outro planeta. Resumindo, se há matéria e sabemos que há, uma de duas: ou a matéria é eterna e ocupa o lugar do Deus dos crentes e nós somos um produto fortuito do choque aleatório das partículas atómicas; ou existe um ser eterno consciente de si, com vontade livre e omnipotente que criou o universo, sendo o homem um fruto da sua vontade. Ora, é aqui, parece-me, que está o cerne da questão e não temos provas diretas que nos digam que a realidade/verdade corresponde a esta ou àquela alternativa. As provas, se existem, serão indiretas e aqui o campo psicológico de cada um será muito relevante. A experiência do homem pode desequilibrar o prato para o lado de Deus, porque o ser humano é consciente de si, tem vontade e experimenta a liberdade e em nada se assemelha com a matéria amorfa e inerte; depois, toda a natureza e universo estão repletos de informação (veja-se o código do ADN ou o funcionamento de uma célula) e estamos habituados a concluir que onde existe informação existe um ser inteligente, com vontade e liberdade de fazer «assim» ou de outro modo. O ser humano parece estar mais próximo de um ser um fruto gerado por algo como Deus, que ser fruto do acaso, das forças cegas da matéria amorfa. Talvez essa origem permita compreender a inclinação do homem para Deus, presente em toda a história da humanidade, como se de um instinto básico se tratasse.

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Avaliar as nossas crenças

Olímpio Olegário Mendes Tavares

Um livro que apresenta as principais perspetivas sobre a crença. Oferece ferramentas para avaliarmos as nossas crenças.

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Toda a crença é censurável

anabela m

Tal como o resumo sobre a obra indica, estamos perante a edição de dois textos clássicos - de Clifford e de James - sobre a problemática das provas de existência de Deus e se, nesse âmbito, é necessário ter razões para acreditar, ou, até, se é legítimo invocá-las. Plantinga é, ao nível contemporâneo, um incontornável autor nesta matéria, pelo que se saúda a sua inclusão, que ajuda a processar a reflexão sobre um assunto tão complexo quanto este.

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