A Era do Imprevisível Livro
Porque é que a nova desordem mundial nos surpreende e o que podemos fazer quanto a isso
de Joshua Cooper Ramo
Sobre
o LivroApenas alguns anos depois de termos entrado no novo século, atingimos um momento de perigo que, ainda há pouco, teria parecido inimaginável. Tudo o que nos rodeia, as ideias e instituições em que confiávamos para a nossa protecção e segurança estão a falhar - e as melhores ideias dos nossos líderes parecem piorar ainda mais os nossos problemas, e não resolvê-los. Uma guerra global contra o terrorismo produz, no final, terroristas mais perigosos. A luta para deter a crise financeira parece acelerar a sua chegada.
Felizmente, há esperança. Em A Era do Imprevisível, Joshua Cooper Ramo propõe um novo modelo revolucionário para pensarmos este mundo do impensável, e prosperarmos nele. Ramo explica precisamente porque é que a nossa actual forma de pensar, e as políticas dela resultantes, tem o efeito contrário ao pretendido. Encontrando lições surpreendentes vindas de pessoas tão diferentes como titãs de Silicon Valley, terroristas islâmicos incansáveis, mestres espiões lendários, físicos não convencionais e inovadores desenhadores de jogos, A Era do Imprevisível revela um novo e espantoso enquadramento para enfrentarmos os desafios que temos pela frente. Num tempo de mudança e surpresa perpétua, A Era do Imprevisível proporciona, simultaneamente, clareza e esperança - esperança de que a coisa mais inconcebível de todas possa ser que cada um de nós tem o poder de salvar o mundo.
Uma escrita "limpa e abrangente" bem encadeada. O autor, consultor de Relações Internacionais, coloca-nos perante a realidade complexa versus as abordagens simplistas da "classe dirigente" e das resultantes antagónicas ao inicialmente pretendido; necessáriamente desajustadas de uma Classe que não percebeu a "logica dos sistemas complexos" e insiste na perspectiva linear. Com conhecimentos profundos fica bem evidente a IMPREPARAÇÃO e desajuste desta Classe no mundo que despertou no sec. XXI ancorado num sistema de referências sucedaneo da "paz de Vestefália(?)" . Complemente esta leitura com "Revolução sem Lideres" de Carne Ross, diplomata britânico "perito" ma questão Iraquiana. Em ambos os casos os autores, logicamente provenientes de uma area"conservadora", fazem um elogio do elemento individual (a raiar a "anarquia") como factor determinante e primordial na mudança que urge.