A Cidade e as Serras

Livro de bolso

de Eça de Queiroz

editor: Quidnovi, março de 2010
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Livro recomendado para a Formação de Adultos, como sugestão de leitura.

«O meu amigo Jacinto nasceu num palácio, com cento e nove contos de renda em terras de semeadura, de vinhedo, de cortiça e de olival.» Assim são resumidas, pelo amigo Zé Fernandes, as origens do supercivilizado Jacinto, o Príncipe da Grã- -Ventura, o habitante do nº 202 dos Campos Elíseos, no coração da Civilização — essa Paris toda feita de luz, progresso e conforto. Mas «o meu Príncipe», como lhe chama Zé Fernandes, aborrece-se, tocado por essa doença de final do século XIX própria de quem tudo tem: o spleen. Jacinto não encontra nada de novo debaixo do céu da grande metrópole, perde o apetite, a paixão, a cor do rosto e a vontade de viver. Quando notícias vindas de Tormes, onde se situa o tal «palácio» da região duriense, o levam a decidir, num enlevo algo romântico, regressar às origens para reconstruir a casa de família e prestar homenagem aos antepassados, o regresso é preparado meticulosamente, e com todos os requintes que a Civilização permite… Mas estarão as serras durienses preparadas para tanto? E estará Jacinto preparado para a simplicidade que aí vai encontrar? Entre Paris e a região do Douro, A Cidade e as Serras é a mais deliciosa e divertida busca da felicidade de toda a literatura portuguesa e a obra que, como aponta Rui Zink no Prefácio a esta edição, remata com uma candura e uma ternura tão conscientes quanto pouco habituais, a obra romanesca de Eça de Queirós.

A Cidade e as Serras

Livro de bolso

de Eça de Queiroz

ISBN: 9789896281618
Editor: Quidnovi
Ano: 2010
Idioma: Português
Dimensões: 132 x 195 x 17 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 272
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Romance
EAN: 9789896281618
Eça de Queiroz

Eça de Queiroz nasceu a 25 de novembro de 1845 na Póvoa de Varzim e é considerado um dos maiores romancistas de toda a literatura portuguesa, o primeiro e principal escritor realista português, renovador profundo e perspicaz da nossa prosa literária.
Entrou para o Curso de Direito em 1861, em Coimbra, onde conviveu com muitos dos futuros representantes da Geração de 70. Terminado o curso, fundou o jornal , em 1866, órgão no qual iniciou a sua experiência jornalística. Em 1871, proferiu a conferência «O Realismo como nova expressão da Arte», integrada nas Conferências do Casino Lisbonense e produto da evolução estética que o encaminha no sentido do Realismo-Naturalismo de Flaubert e Zola. No mesmo ano iniciou, com Ramalho Ortigão, a publicação de As Farpas, crónicas satíricas de inquérito à vida portuguesa.
Em 1872 iniciou a sua carreira diplomática, ao longo da qual ocupou o cargo de cônsul em Havana, Newcastle, Bristol e Paris. Foi, pois, com o distanciamento crítico que a experiência de vida no estrangeiro lhe permitiu que concebeu a maior parte da sua obra romanesca, consagrada à crítica da vida social portuguesa e de onde se destacam O Primo Bazilio, O Crime do Padre Amaro, A Relíquia e Os Maias, este último considerado a sua obra-prima. Morreu a 16 de agosto de 1900, em Paris.

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