Na Praia de Chesil eBook
de Ian McEwan
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Sobre
o Livro
Sinopse
Um pequeno romance de profundidade e perspicácia notáveis, de um escritor no auge do seu talento.
Estamos em Julho de 1962. Edward e Florence, jovens inocentes casados naquela manhã, chegam a um hotel na costa de Dorset. Ao jantar na suíte reservada a casais em lua-de-mel, esforçam-se por dominar os medos íntimos da noite de núpcias que se avizinha...
Com Na Praia de Chesil Ian McEwan dá-nos mais uma obra-prima - uma história de vidas transformadas por um gesto não feito ou uma palavra não dita.
Opinião
dos leitoresDetalhes
do Produto
Na Praia de Chesil
ISBN
9789896168360
Editor:
Gradiva
Páginas da versão em papel deste livro:
132
Tipo de Produto:
eBook
Coleção:
Obras de Ian McEwan
Formato:
ePUB i
Classificação Temática:
eBooks em Português
> Literatura
> Romance
Uma escrita habilidosa que transforma uma história banal, num produto literário. Lê-se muito bem
De histórias simples, este autor consegue fazer livros que nos agarram.
As consequências do que fica por dizer. Quem se delicia com a profundidade psicológica das personagens tem aqui um livro em cheio.
A minha estreia em Ian McEwan. Trata-se de livro de poucas páginas, que apesar de estar carregado de subtilezas, carrega consigo dilemas e dúvidas de peso. Os conflitos interiores e as angustias de um jovem casal que, quando lido por alguém com alguma bagagem emocional e de vida impele esse alguém a incentivar recorrentemente, durante a leitura, os personagens a abrir os seus corações um ao outro e a conversarem sobre o que os atormenta. Um pequeno livro que nos mostra que o que fica por dizer pode vincular de forma determinante o nosso destino...
"Na Praia de Chesil" foi daqueles casos em que por causa da estreia do filme com o mesmo título, adquiri o livro. Para mim, não há qualquer hipótese de ver primeiro a adaptação ao ecrã e só depois ler a obra. Esse é um processo que obedece a uma regra simples e inabalável: a obra escrita previamente à cinematográfica. É um livro que engana pelo parco tamanho. Nas suas escassas páginas encerra uma história intensa que muita curiosidade me desperta ver agora passada ao grande ecrã para poder confrontar as imagens que foram sendo concebidas na minha imaginação, com as concretizadas em filme. A tensão gerada pelos dilemas daquele jovem par recém casado rapidamente nos contagia, levando a que sintamos uma inevitável empatia ainda que não nos reconheçamos na plenitude dos conflitos interiores de cada um deles. É um exercício fabuloso o de conseguirmos entrar na cabeça de outra(s) pessoa(s) pelas palavras de um escritor com a habilidade e mestria de Ian McEwan. Recomendo!
Tratamento de um tema delicado com sensibilidade e inteligência, mas muito aquém do que seria de esperar num autor como Ian McEwan. Este é um dos poucos casos em que o filme supera o livro.
Sendo o autor Ian McEwan, as minhas expectativas eram muito altas. A temática do livro é pertinente, ainda hoje um pouco tabu, e sentimos que a história se precipita irremediavelmente para uma decisão que mudará a vida dos protagonistas. Todavia, o final soube a pouco.
Nesta história, tão cinematograficamente narrada, ressuma toda a dor contida na alegoria sobre os ritos de passagem e da purificação não consumados. Apesar de toda a carga de fatalidade e predestinação, a vida, generosa, ainda se permite desleixos caprichosos por onde pode tirar proveito a nossa capacidade de inflectir o caminho. Desde que se assumam as despesas da ausência de roadmap e da carência de bússola. Num prolongado entardecer "Na praia de Chesil", Edward e Florence, como em tantas outras circunstâncias e latitudes acontece, pagarão caro e irremediavelmente a omissão: é, "não fazendo nada, que todo o curso de uma vida pode ser alterado".