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Vânia Mesquita Machado
Vânia Mesquita Machado nasceu em meados de um verão quente de 1973, bons tempos idos em que as estações do ano se portavam bem.
Brincava com letras lado a lado com bonecas, nos intervalos dos passeios de bicicleta na rua, quando as ruas eram seguras como os recreios da escola.
Menina de óculos na ponta do nariz, saboreou primeiro muitos livros de histórias e depois também os de estudo nos anos de liceu e no longo curso de Medicina, escolhido pelo gosto assumido pela biologia e para conhecer melhor a natureza humana por dentro e por fora. Fez Erasmus em Ghent, na Bélgica, onde viveu alguns meses numa residência universitária e conviveu com estudantes espanhóis, italianos e gregos. Nos anos que se seguiram, estagiou no Hospital de São João, no Porto, onde se especializou como pediatra, na esperança de acompanhar meninos que cresciam saudáveis e de ser útil aos que adoeciam.
Entretanto, ainda houve tempo para casar e realizar o sonho de ser mãe através de uma menina e de um menino, aos quais se juntou o terceiro filho anos mais tarde, tese do seu doutoramento em gestão de família numerosa, para ter a casa bem desarrumada e cheia de risos, o coração coberto com a alegria que só as crianças sabem coser nas mantas de retalhos garridas, feitas pelos filhotes e pelos meninos de quem ia auscultando os corações acelerados com passinhos de vida pelos tubos do estetoscópio. Houve tempo para viagens, para cantar, para pintar, a arte sempre à flor da pele ou guardada num jardim silvestre da alma. E para um exame de Alergologia em Londres, prestando provas sobre os seus conhecimentos sobre asma na criança.
Faltava no entanto alguma coisa. O desafio da página em branco, que durante a juventude enchia de rabiscos de rimas, chamava-a repetidamente para um ensaio de voo atrevido, asas que esvoaçavam entre frases de histórias, o prazer descoberto em tricotar personagens. Microcosmos Humano é a sua obra caloira, primeira expressão da sua escrita, traduzindo um desejo pessoal concretizado nas páginas de papel digital.
Germinado o bichinho da escrita, pretende agora deixá-lo crescer à solta pelos campos da sua vida, produto de agricultura biológica livre de pesticidas, para que a inspire com a mesma criatividade em obras futuras.
Brincava com letras lado a lado com bonecas, nos intervalos dos passeios de bicicleta na rua, quando as ruas eram seguras como os recreios da escola.
Menina de óculos na ponta do nariz, saboreou primeiro muitos livros de histórias e depois também os de estudo nos anos de liceu e no longo curso de Medicina, escolhido pelo gosto assumido pela biologia e para conhecer melhor a natureza humana por dentro e por fora. Fez Erasmus em Ghent, na Bélgica, onde viveu alguns meses numa residência universitária e conviveu com estudantes espanhóis, italianos e gregos. Nos anos que se seguiram, estagiou no Hospital de São João, no Porto, onde se especializou como pediatra, na esperança de acompanhar meninos que cresciam saudáveis e de ser útil aos que adoeciam.
Entretanto, ainda houve tempo para casar e realizar o sonho de ser mãe através de uma menina e de um menino, aos quais se juntou o terceiro filho anos mais tarde, tese do seu doutoramento em gestão de família numerosa, para ter a casa bem desarrumada e cheia de risos, o coração coberto com a alegria que só as crianças sabem coser nas mantas de retalhos garridas, feitas pelos filhotes e pelos meninos de quem ia auscultando os corações acelerados com passinhos de vida pelos tubos do estetoscópio. Houve tempo para viagens, para cantar, para pintar, a arte sempre à flor da pele ou guardada num jardim silvestre da alma. E para um exame de Alergologia em Londres, prestando provas sobre os seus conhecimentos sobre asma na criança.
Faltava no entanto alguma coisa. O desafio da página em branco, que durante a juventude enchia de rabiscos de rimas, chamava-a repetidamente para um ensaio de voo atrevido, asas que esvoaçavam entre frases de histórias, o prazer descoberto em tricotar personagens. Microcosmos Humano é a sua obra caloira, primeira expressão da sua escrita, traduzindo um desejo pessoal concretizado nas páginas de papel digital.
Germinado o bichinho da escrita, pretende agora deixá-lo crescer à solta pelos campos da sua vida, produto de agricultura biológica livre de pesticidas, para que a inspire com a mesma criatividade em obras futuras.