Patricia Verdugo é jornalista e tem sido galardoada com diversos prémios nesta área (Prémio Nacional de Jornalismo no Chile, 1997; Prémio Maria Moors Cabot - Columbia University -, 1993, o maior galardão concedido nos Estados Unidos a um jornalista estrangeiro). Em 2000, foi ainda distinguida com o prémio LASA (Latin American Studies Association) num universo de mais de seis mil académicos mundiais que se dedicam ao estudo da região.
Tem publicado vários livros sobre a defesa dos direitos humanos. "Una herida abierta" (1979), o seu primeiro livro, foi proibido pela ditadura do general Pinochet. "Quemados Vivos" (1986) confrontou-a novamente com o ditador, que a acusou perante um tribunal militar de ofender as forças armadas. O livro "Los Zarpazos del Puma" (1989) deu forma ao testemunho que serviu de base para processar o general Pinochet no ano 2000. Com "Interferencia Secreta" (1998), revelou a comunicação por rádio entre Pinochet e os outros chefes militares no dia do golpe de Estado. E com "Bucarest 187" (1998) fez justiça ao seu próprio pai, cujo cadáver foi encontrado no rio Mapocho em 1976.
As suas obras foram traduzidas para várias línguas e são reconhecidas nos Estados Unidos, Europa e América Latina.