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Mateus da Cruz Maniés

Mateus da Cruz Maniés, nasceu na Freguesia de Santa Maria da Devesa, em Castelo de Vide, no dia 31 de agosto de 1886, filho de Floriano de Alegria Maniés e de Desidéria do Carmo.
Após a instrução primária em Castelo de Vide, deu entrada no Seminário de Portalegre, onde completou o curso de Teologia. Sem disposição interior nem vontade, para seguir o sacerdócio, não viria a ordenar-se padre, enveredando pelo comércio.
Desde novo que a sua inclinação para as letras era notória, inteligente e estudioso, adquiriu cultura e sentido de análise crítica que se viria a revelar mais tarde.
Assumiu, com determinação, parte ativa da vida pública da sua terra, que exaltava e amava com entusiasmo. Integrou a Comissão Municipal de Castelo de Vide do Partido Republicano Português e desempenhou diversos cargos, tais como os de Vice-Presidente da Câmara Municipal, Vereador e Administrador do Concelho.
Foi vice-presidente da Direção da Sociedade Recreativa 1.º de Dezembro, em 1911 e um dos fundadores dos Bombeiros Voluntários de Castelo de Vide, em 1915. Fez parte da direção do Asilo de Almeida Sarzedas e Albergue Filial de Inválidos do Trabalho, para o biénio 1914-1916.
Pertenceu à Direção do Asilo do Espirito Santo, em 1914 como Secretário, em 1922 como Presidente e em 1932 como Tesoureiro. Foi também membro da Comissão de Iniciativa e Turismo, ocupando as funções de Tesoureiro, em 1935.
Todos os jornais que se editaram em Castelo de Vide, na sua época, contaram com a colaboração de Mateus Maniés. Começou por escrever n’ O Distrito de Portalegre em 1906 e no Alto Alentejo em 1908. Foi, depois, Secretário de Redação do semanário republicano O Povo (1921-1923).
Ligado ao lançamento do semanário Folha do Leste em 1930, aí assegurou a secção Coisas Várias, sob o pseudónimo de José Bento, que já utilizara em O Povo e n’ O Castellovidense. Colaborou ainda em O Povo (1913-1923), Terra Mãe (1927), Brados do Alentejo (1931-1951) e O Castelovidense (1932-1948). Na terceira série de O Povo, em Crónicas da Minha Terra, publicou a maior parte das suas crónicas a partir da descrição de vivências, convidando o leitor a uma reflecção crítica.
Mateus Maniés faleceu na sua casa, na Avenida da Aramenha, em Castelo de Vide, no dia 26 de junho de 1951.

bibliografia

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