Wook
Isaura das Dores Gomes de Sousa
Professora do Ensino Primário de origem, não deixei de procurar novas fontes de saber para as colocar ao serviço de uma causa que abracei, como dever construtor dos mais nobres ideais educativos / formativos e como direito de cidadania incontestável. O percurso profissional levou-me a experimentar, como se pode depreender, os mais diversos espaços geossociais desse Portugal Continental e Ultramarino. Foi em Angola que tive de aplicar, como obrigatoriedade incontestável, o Método Global de Palavras.
Na verdade, não foi tarefa fácil, esta que acabava por se tornar obrigatória. Apenas com os rudimentos da Formação Inicial, do Curso do Magistério Primário e de uma experiência na iniciação à leitura e escrita de alunos da primeira classe (primeiro ano de escolaridade, actual) durante seis anos pelo método analítico-sintético, completamente uniformizado, a situação tornava-se, um tanto ou quanto, complexa. Por outro lado, o recurso à experiência de colegas de profissão acabava por me colocar alguns entraves, já que se dizia: -- Faz como nós. Até ao intervalo trabalhas com o método global; depois do intervalo, já não vem o Inspector, lanças as letras para o quadro.
A confusão, logo nas primeiras tentativas, instalou-se, mais a nível pessoal que das próprias crianças, decerto.
Sem interferir no trabalho colegial lá fui tacteando apoiada no livro oficial que nos apontava algumas pistas. Só que o trabalho saía multiplicado na preparação das aulas. No final consegui convencer-me que era a melhor metodologia e prossegui, dia após dia, com a criação de jogos que dinamizavam e entusiasmavam as crianças que me estavam confiadas.
De Regresso à Metrópole vi-me confrontada com a possibilidade de ingressar como Professora Orientadora de Estágio e, dois anos mais tarde, como Coordenadora de Metodologias e Actividades Técnico Pedagógicas, na Escola do Magistério Primário de Chaves, período de tempo que acabou por se traduzir em treze (13) anos de uma riqueza extraordinária. Ainda tentei levar mais longe a experiência que tinha realizado, com sucesso, em Angola. Só que sem resultados palpáveis e dignos de relevo.
Com a extinção desta Instituição, o regresso às origens converteu-se na aposta de pôr em prática as teorias que defendia.
E, desta forma, numa prática verdadeiramente assumida, surge um trabalho, altamente profícuo, ainda que sem apoio do livro oficialmente adoptado o que gerou algum desconforto, seja para pais/encarregados de educação, seja em termos profissionais, pela diferença gerada entre profissionais do mesmo ano de escolaridade.
Fica como registo, nesta segunda parte da TESE, uma pequena parte, numa amostra algo significativa para quem pôde comprovar os benefícios alcançados.
Na verdade, não foi tarefa fácil, esta que acabava por se tornar obrigatória. Apenas com os rudimentos da Formação Inicial, do Curso do Magistério Primário e de uma experiência na iniciação à leitura e escrita de alunos da primeira classe (primeiro ano de escolaridade, actual) durante seis anos pelo método analítico-sintético, completamente uniformizado, a situação tornava-se, um tanto ou quanto, complexa. Por outro lado, o recurso à experiência de colegas de profissão acabava por me colocar alguns entraves, já que se dizia: -- Faz como nós. Até ao intervalo trabalhas com o método global; depois do intervalo, já não vem o Inspector, lanças as letras para o quadro.
A confusão, logo nas primeiras tentativas, instalou-se, mais a nível pessoal que das próprias crianças, decerto.
Sem interferir no trabalho colegial lá fui tacteando apoiada no livro oficial que nos apontava algumas pistas. Só que o trabalho saía multiplicado na preparação das aulas. No final consegui convencer-me que era a melhor metodologia e prossegui, dia após dia, com a criação de jogos que dinamizavam e entusiasmavam as crianças que me estavam confiadas.
De Regresso à Metrópole vi-me confrontada com a possibilidade de ingressar como Professora Orientadora de Estágio e, dois anos mais tarde, como Coordenadora de Metodologias e Actividades Técnico Pedagógicas, na Escola do Magistério Primário de Chaves, período de tempo que acabou por se traduzir em treze (13) anos de uma riqueza extraordinária. Ainda tentei levar mais longe a experiência que tinha realizado, com sucesso, em Angola. Só que sem resultados palpáveis e dignos de relevo.
Com a extinção desta Instituição, o regresso às origens converteu-se na aposta de pôr em prática as teorias que defendia.
E, desta forma, numa prática verdadeiramente assumida, surge um trabalho, altamente profícuo, ainda que sem apoio do livro oficialmente adoptado o que gerou algum desconforto, seja para pais/encarregados de educação, seja em termos profissionais, pela diferença gerada entre profissionais do mesmo ano de escolaridade.
Fica como registo, nesta segunda parte da TESE, uma pequena parte, numa amostra algo significativa para quem pôde comprovar os benefícios alcançados.
bibliografia
- ordenação
- Data de Lançamento
- Ranking
Encantos de uma Língua Falada e Escrita
Chiado Books
12-2017
0,00€
Encantos de uma Língua Falada e Escrita
Chiado Books
12-2017
0,00€