Arte

Preto - História de uma cor

de Michel Pastoureau; Tradução: José Alfaro

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 Há algo na cor preta que a distingue das restantes. Cor das trevas e da morte, é também conotada como símbolo de dignidade e autoridade. A sua simbologia ambivalente acompanha as evoluções culturais da Europa, seduzindo piratas, monges, artistas, costureiros e fascistas. Associado ao pecado e ao inferno pelo cristianismo, o preto perde o estatuto de cor no início da modernidade, com as experiências de Newton e a invenção da imprensa. Sobrevive por via do exotismo, no culto romântico da melancolia, contagiando poetas e dandys, até triunfar magistralmente nas artes do século XX e se converter na cor por excelência da elegância e da modernidade.

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Azul - História de uma Cor

de Michel Pastoureau; Tradução: Anabela C. Caldeira e José Alfaro

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 O azul gera unanimidade nos nossos dias: é a cor favorita dos Ocidentais. Mas nem sempre assim aconteceu. A cor do céu e dos mares foi, do Neolítico até à Baixa Idade Média, alvo de desinteresse ou desconfiança. Com efeito, na Roma Antiga, ter olhos azuis é quase uma deficiência física. Houve assim, ao longo dos séculos, uma completa inversão dos valores.

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A Verdadeira Imagem

de Hans Belting

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 No quadro da sua antropologia da imagem, onde se constituem como parâmetros essenciais a imagem, o corpo e o suporte das imagens, Hans Belting confronta fontes relevantes com breves episódios históricos e imagens como a Santa Face de Cristo, a Verónica ou o retrato de Lutero. Assim se exploram, com grande minúcia teórica, as férteis consequências heurísticas desse choque, com consequências relevantes para a nossa contemporaneidade.
Europa Oxalá - Ensaios

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 Europa Oxalá é um ambicioso projeto expositivo que se tornou possível graças à participação de artistas europeus de segunda e terceira geração que, por motivos familiares ou outros, têm mantido uma ligação com o continente africano. Proposto pelo Mucem (França), Museu Real da África Central - AfricaMuseum (Bélgica), Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra e Fundação Calouste Gulbenkian (França e Portugal), este projeto nasceu da convicção de que as obras destes artistas são a expressão de uma Europa heterogénea e cosmopolita e podem ajudar-nos a compreender as transformações sociais e artísticas em jogo. Livro de Ensaios: Com ensaios de - Amzat Boukari-Yabara, António Pinto Ribeiro, António Sousa Ribeiro, Ariella Aïsha Azoulay, Cécile Bourne-Farrell, Christine Bluard et Bruno Verbegt, Fabienne Bideaud, Lisette Lombé, Margarida Calafate Ribeiro.
Europa Oxalá - Catálogo

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 Europa Oxalá é um ambicioso projeto expositivo que se tornou possível graças à participação de artistas europeus de segunda e terceira geração que, por motivos familiares ou outros, têm mantido uma ligação com o continente africano. Proposto pelo Mucem (França), Museu Real da África Central - AfricaMuseum (Bélgica), Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra e Fundação Calouste Gulbenkian (França e Portugal), este projeto nasceu da convicção de que as obras destes artistas são a expressão de uma Europa heterogénea e cosmopolita e podem ajudar-nos a compreender as transformações sociais e artísticas em jogo.
Suor Frio

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 O livro Suor Frio - Cold Sweat — título da 1.ª Bienal de Joalharia Contemporânea de Lisboa —, com a coordenação editorial de Cristina Filipe, reúne o catálogo da exposição homónima e os artigos dos colóquios Corpo Medo Proteção e Coroa Preciosa, bem como do Encerramento, que decorreram durante a Bienal. A narrativa visual de cerca de duzentas e vinte obras contemporâneas de setenta e dois artistas internacionais de diferentes disciplinas — na sua maioria joalharia, mas também fotografia, escultura, design, instalação, filme e performance — apresentadas in situ durante a exposição na Galeria, Igreja e Museu de São Roque e no Museu da Farmácia, em estreito diálogo com as respetivas coleções e com o acervo do Arquivo Histórico da SCML e da Casa Ásia, Coleção Francisco Capelo, culmina num conjunto singular de treze textos académicos de investigadores de várias disciplinas — história de arte e design, filosofia, teologia, gemologia, antropologia — cuja multiplicidade dos discursos convida o leitor a refletir sobre a produção artística contemporânea em torno de questões relacionadas com o período pandémico e pós-pandémico que atravessamos. A PIN convidou Christoph Zellweger a desenvolver, para este livro, uma edição limitada — seis exemplares numerados — de uma ampola/pendente realizada em exclusivo para a Bienal. A joia Cold Sweat encapsula o espírito da Bienal num único objeto e a sua imagem é a capa deste livro.
Relíquias? Relics? - O projeto reliquiarum - Jornada 1

de António Meira, Maria de Lurdes Correia Fernandes e Pierre-Antoine Fabre

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 O projecto reliquiarum, desenhado e em construção no Museu de São Roque, tem os seus objetivos muito claros: estudar e compreender o universo das relíquias nas suas múltiplas ações e linguagens. Trata-se de um estudo multidisciplinar que visa a pluralidade, tal como indica a palavra reliquiarum (em latim, das relíquias), ultrapassando assim o estudo do elemento físico, da relíquia e do relicário, com o intuito de chegar também ao seu conteúdo imaterial, como as devoções, as memórias e os afetos e outras manifestações e realidades de índole social e cultural. A partir da coleção de relíquias e relicários do museu vai constituir-se um inquérito alargado e problematizante que permita ter continuidade noutras coleções e noutros espaços nacionais que conservam relíquias e relicários. Não é por isso de estranhar que, desde a sua primeira hora, se tenham pensado pequenos encontros que possibilitam experienciar, de uma forma interpretativa e dialogante, novas vias de estudo sobre temas que informem e atualizem estas abordagens. Este caderno é o primeiro de uma coleção, a que outros se seguirão, que dá conta de alguns dos resultados da primeira jornada de trabalho que proporcionou uma reflexão para a importância do estudo das relíquias.
Relíquias? | Relics? - O projeto reliquiarum | The reliquiarum project

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 O catálogo da exposição temporária Relíquias? O projeto reliquiarum, apresenta-nos conceptualmente um projeto: o reliquiarum. Esta foi, por isso, uma exposição de interrogações, de reflexão e da dúvida latente quando se inicia um projeto de investigação. O que são relíquias e para que servem? E os relicários, contentores ou obras de arte? Porque têm tantas tipologias? O impacto visual da materialidade da relíquia; a importância da documentação e da criação de um portal; o vínculo afetivo e devocional que as relíquias geram nas populações, as festividades, mas também se estas mesmas devoções perduram no futuro, e de que forma…
O Desenho Contemporâneo em Diálogo com a Obra de Abel Salazar

de Sílvia Simões

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 Catálogo que reúne o trabalho dos artistas que participaram no ciclo "O desenho contemporâneo em diálogo com a obra de Abel Salazar", reúne as imagens e textos das sete exposições do ciclo homónimo. Este ciclo nasceu da vontade de colocar a obra gráfica do cientista, professor e artista Abel Salazar numa relação dialógica com desenhos de outros artistas contemporâneos salientando não só a sua relevância, mas a pertinência destes mesmos desenhos na atualidade. Foram convidados sete artistas - Rosi Avelar, Mário Vitoria, Mário Bismarck, Sílvia Simões (cumulativamente curadora), Paulo Almeida, Bárbara Fonte e Martinha Maia - aos quais foi pedido para interpretarem, a partir dos exemplares selecionados, estes diálogos gráficos que deram origem a novas propostas artísticas. Pretendeu-se assim potenciar a criação de várias leituras, também elas divergentes, onde se identificaram meios e técnicas do desenho, processos e temas que potenciaram a relação expandida com o campo da prática do desenho.
Henrique Silva - A Arte em Estado de Acção

de António Quadros Ferreira

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 Desenvolvido em torno de um fio condutor, que faz enquadrar a obra na vida, pretendeu-se com este texto realizar através de um jogo de autobiografia algumas incursões conceptuais ao universo de Henrique Silva, isto é, aos seus mundos nómadas vividos e que pudessem dar eco de um caminho que, na nossa opinião, é singular e único. Com efeito, Henrique Silva ocupa um lugar próprio e específico no panorama da arte moderna portuguesa, que urge divulgar. Não só a sua ligação e herança para com a Escola de Paris mas ainda, e principalmente, com a sua matriz identitária configurada mais tarde com os eixos Porto e Cerveira (Casa da Carruagem, e Bienais), o que lhe permitiu construir com mais nitidez as suas convicções pessoais e políticas de intervenção. Com efeito, o que Henrique Silva nos mostra é a possibilidade de uma tensa mas forte relação entre o que é estético e o que é político. E a emergência da educação artística em Henrique Silva, como um dos grandes objectivos da sua narrativa artística, possibilita operar um futuro claro onde as estratégias pedagógicas, sociais e culturais se inserem numa prática artística de comprometida cidadania.
Dentro do Desenho

de Rui Sanches

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 O catálogo Dentro do desenho, publicado por ocasião da exposição «Rui Sanches - Dentro do desenho» (realizada no âmbito do Programa de Apoio à Arte Contemporânea / fcc entre 06-02-2014 e 22-03-2014), apresenta uma retrospectiva da obra em desenho de Rui Sanches desde o início da década de 80 até 2013. «Conhecido como escultor (assim se apresentou nas suas primeiras exposições individuais e colectivas), rapidamente o desenho apareceu ao lado das esculturas, se autonomizou e se deu a entender como fundamental no trabalho de Rui Sanches. De facto, é difícil estabelecer na sua obra uma hierarquia de prioridades, de precedência, de empenhamento ou de qualidade entre o que é do território do desenho ou do território da escultura. As duas situações ocorrem em paralelo, por vezes influenciando-se, por vezes sobrepondo-se; mas, as mais das vezes, mesmo quando abordam idênticos «temas» narrativos ou formais, desenho e escultura afirmam-se libertando-se um no/do outro.» [João Pinharanda, «Rui Sanches - dentro do desenho» in Dentro do Desenho]
Cartas a um Jovem Estilista - A Moda como Profissão

de Alexandre Herchcovitch

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 'Cartas a um Jovem Estilista' - assinado por Alexandre Herchcovitch - é um livro repleto de dicas e conselhos valiosos àqueles que querem ser estilistas de sucesso ou profissionais renomados da área de moda. Herchcovitch não poupa palavras para trazer à luz os maiores desafios da profissão, assim como as conquistas e recompensas que esperam pessoas dispostas a se aventurar no mundo fashion.
Do Espiritual na Arte

de Wassily Kandinsky

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 Concebido e redigido durante a fase de gestação do imaginário da modernidade, Do Espiritual na Arte dá testemunho de um momento crucial de pesquisa estética de um novo sistema de representação, vivido na atmosfera eufórica da descoberta da Necessidade Interior, assente numa vontade de se assumir como principio da história ou de uma nova era, segundo uma intenção idêntica àquela que Marinetti, pouco tempo antes, havia alardeado para o seu Futurismo Total. E, contudo, à fisicidade imagística do Super-Homem socio-ideológico do escritor e teórico italiano, opôs Kandinsky a espiritualidade do Parsifal wagneriano, ainda que moldada na mesma crença modernista da fusão do individuo condutor da humanidade no mundo sobrerreal arquitectado.

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Sistema da Arte Contemporânea

de Alexandre Melo

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 «Numa apresentação genérica e simplificada podemos distinguir três dimensões de funcionamento do sistema da arte contemporânea: uma dimensão económica, uma dimensão cultural e uma dimensão política. É a manifestação interligada destas diferentes dimensões que precisamente constitui o sistema. […] A natureza global deste sistema deve ainda ser situada no contexto mais amplo da dinâmica de um processo de globalização que constitui uma das dinâmicas fundamentais da evolução das sociedades e do mundo contemporâneo.» […] «O que é que vai determinar aquilo que é ou não é arte numa determinada sociedade? O que vai determinar se um objecto é ou não é arte e qual é o seu lugar no conjunto dos objectos artísticos é um consenso informal que surge no decurso de um processo em que a aceitação e divulgação de tal ou tal objecto como obra de arte e a correspondente valorização comparativa se vão alargando desde um pequeno círculo localizado ou especializado até abranger virtualmente o conjunto de uma sociedade ou mesmo, actualmente, de todas as sociedades, isto é, o mundo. Se um objecto é consensualmente comentado, transaccionado e exposto como se fosse uma obra de arte, então ele é, na sociedade e na situação dadas, uma obra de arte. Independentemente da sua conformidade em relação a uma qualquer definição do que seja obra de arte ou mesmo da própria existência de qualquer enunciado explícito dessa definição.» A.M.
Luís Miguel Castro

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 O seu estilo era simples mas eficaz: imagem fotográfica e preto e branco contrastada com grandes superfícies de cor plana, os meios tons da foto, a textura de uma cara a desfazer-se em grão, chocando com a solidez das cores abstratas e geométricas. Era uma estratégia antiga, vinda pelo menos desde as Vanguardas, quando a fotografia ainda era uma coisa nova sobre a página impressa. Its style was simple yet efficient: black and white photographs contrasting with great surfaces of flat colour, the medium tones of a photo and the texture of a face dissolved into graininess, contrasting with the solidity of abstract, geometric colours. It was an old strategy, derived, at least, from the avant-gardes, when photography was still a novelty on the printed page.
Intitulados Titulos

de Pedro Proença

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Cadernos Técnicos da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa - Volume 15 - Risco, perigo e resiliência familiar - Vozes cruzadas da intervenção e investigação

de Ana Polido, Clara Gonçalves, Cristina Cortiço, Isabel Gomes, Isabel Narciso, Joana Grácio de Carvalho, Sandra Estaca e Silvia Renata Lordello

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 O presente volume dos Cadernos Técnicos é uma edição especial prevista no âmbito da celebração dos 525 da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. O objetivo desta publicação é dar a conhecer parte do trabalho apresentado no Congresso Internacional Risco, Perigo e Resiliência Familiar - Vozes Cruzadas da Intervenção e Investigação, iniciativa que marcou a agenda das festividades da instituição. Promovido pela Misericórdia de Lisboa e pela Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa (FPUL), este congresso internacional colocou em diálogo investigadores e técnicos que atuam na área da proteção de crianças e jovens, bem como do acompanhamento das famílias. O cruzamento de saberes resultou numa enriquecedora partilha e parte do conhecimento produzido é agora disponibilizado aos leitores.
O Design em Portugal - Trabalho e economia criativa

de Pedro Quintela

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 Este livro ocupa-se do trabalho criativo, centrando-se num domínio exemplar do Setor Cultural e Criativo e, em sentido mais amplo, da economia criativa: o design gráfico e de comunicação. A história do design em Portugal permite investigar o desenvolvimento de esferas de produção e de trabalho que são fundamentais na organização socioeconómica contemporânea. Esta obra revela como esta é uma área diversa e heterogénea, com discursos, contextos e práticas profissionais que se transformaram ao longo do tempo. Demonstra, ainda, como a lógica de constituição deste universo particular da economia criativa, qualificado e simbolicamente reconhecido, assentou na disseminação de uma ideologia sobre as relações de trabalho, em geral envolta numa retórica sedutora, em que predominam a precariedade e os mecanismos de autoexploração, enquadrados e legitimados pela evolução das políticas públicas para este setor
Atitude 74 - Pichagem e Pintura Mural na Revolução de Abril

de Cristina Pratas Cruzeiro

~~18,00€~~ 16,20€ 10% IMEDIATO

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 O período revolucionário português, em matéria de dinâmicas artísticas, permanece com territórios extensos por aprofundar. Um desses territórios compreendia a massiva intervenção visual no espaço público, caracterizada em grande medida pela realização de inscrições na paisagem urbana, ou seja, de pichagens e murais. Embora o tema seja referido em vários domínios disciplinares no meio académico, recai sobre ele uma carência de investigação que perscrute as suas complexidades e matizes, que articule um mapeamento mais alargado com um enquadramento mais particularizado, que indague sobre especificidades, modos de produção e objectivos, que identifique características, performatividades e aspectos respeitantes à sua inscrição na memória colectiva do país e que estabeleça redes que contribuam para o conhecimento desta prática no espaço urbano da actualidade. Esses são alguns dos aspectos desenvolvidos neste livro. No ano em que se comemoram os cinquenta anos do 25 de Abril de 1974, a sua existência procura contribuir para o aprofundamento do conhecimento sobre o tema das pichagens e dos murais realizados durante o período revolucionário em Portugal.
Verde - História de uma Cor

de Michel Pastoureau; Tradução: José Alfaro

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 Notoriamente tóxico e quimicamente instável, o verde demorou a conquistar o mundo. Ausente das pinturas no Neolítico e remetido a um papel discreto na Antiguidade, o verde foi durante os séculos seguintes associado a tudo o que é volúvel, desde a juventude e o amor até à sorte e ao destino. Só na época romântica se tornou definitivamente a cor da natureza, o que lhe permitiu conquistar um lugar privilegiado na paleta de cores do Ocidente. As edições Orfeu Negro prosseguem a publicação da obra do historiador francês Michel Pastoureau, um dos maiores especialistas na simbólica das cores e em heráldica. Depois de PRETO e AZUL, é a vez da cor verde nos contar a sua (e a nossa) multifacetada história, num tom simultaneamente erudito e pleno de curiosidades.

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Alberto Carneiro: Árvores, Flores e Frutos do Meu Jardim - Desenhos e esculturas

de Alberto Carneiro

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 Editado por ocasião da exposição Alberto Carneiro: Árvores, flores e frutos do meu jardim (desenhos e esculturas), com curadoria de Catarina Rosendo, na Fundação Carmona e Costa, em Lisboa, de 10 de Janeiro a 21 de Fevereiro de 2015. Por uma espécie de efeito metonímico, os jardins de Carneiro contêm todas as suas paisagens imaginadas, e experimentar e vivenciar todos os fenómenos naturais que o ciclo das estações impõe ao seu jardim é penetrar o interior de todas as conotações antropológicas e pictóricas ligadas à ideia de paisagem e aos horizontes largos e infinitos que ela sempre sugere. Ao fixar em imagens as impressões obtidas pela apreensão das diversas intensidades do vento, do espectáculo de uma flor que emerge do bolbo, do restolho das folhas de Outono, ou do aroma dos frutos colhidos, Carneiro faz viajar a sua imaginação por dentro das suas qualidades mais íntimas, transportando-se para dentro delas através do desenho e justificando uma sua frase, de 2004: «Nestes desenhos estou eu no meu jardim.» [Catarina Rosendo]
Como as Cerejas

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 Como as cerejas, é o nome da exposição organizada pela DGLB para mostrar em Bolonha o trabalho de uma selecção de 25 ilustradores que trabalham em livro infantil e é também o título do catálogo dessa exposição. Com 200 páginas repletas de magníficas ilustrações e textos de apresentação em português, inglês e italiano, é, ainda assim, uma pequena selecção do que de melhor se faz em Portugal. Os ilustradores portugueses são frequentemente seleccionados para exposições e catálogos e são regularmente convidados para ilustrar em editoras estrangeiras. Este crescente interesse pela ilustração portuguesa e pelos ilustradores portugueses ou que trabalham em Portugal está certamente na base da escolha de Portugal para País Convidado de Honra na Feira do Livro Infantil de Bolonha em 2012. Esta é a maior e mais importante feira na área do livro infanto-juvenil.
Tratados de Arte em Portugal

de Ana Duarte Rodrigues e Rafael Moreira

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 Esta obra constitui a primeira publicação sobre tratadística em Portugal, resultado da investigação realizada no âmbito de um projeto de investigação financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia. Divide-se em áreas fundamentais como a da tratadística, como campo disciplinar da História da Arte; o impacto dos tratados da Antiguidade na Idade Moderna; os tratados de Desenho, Pintura, Caligrafia e Escultura; os livros e as bibliotecas interessantes para a Arte dos Jardins; a tratadística de Música e, finalmente, um capítulo onde se explana o sistema de informação construído para colocar online as existências de tratados de arte recolhidas nas mais importantes bibliotecas portuguesas com fundos antigos. Inclui capítulos da autoria de Ana Duarte Rodrigues, Ana Glória, Bernadette Nelson, Charles Hope do Warburg Institute, Gerald Luckhurst, José Fernandes Pereira, Luísa Arruda, M. Justino Maciel, Manuel Pedro Ferreira, Mário Henrique Simão d'Agostinho, Nuno Correia, Pascal Julien, Pedro Santos, Rafael Moreira, Rui Madeira, Vítor Serrão e Zulmira Ceita
Cadernos Técnicos da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa - Volume 14 - Provocações e propósitos na longevidade - Um caminho de intenções para cumprir

de Catarina Simão, Elisabete Franco, Elisabete Lopo Franco, Margarida Branquinho, Maria da Luz Leite Cabral e Paulo Pedroso

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 O XIV volume da coleção Cadernos Técnicos da SCML reflete sobre as Provocações e Propósitos na Longevidade - Um Caminho de Intenções para Cumprir. Ao longo dos últimos anos, assistimos a um aumento progressivo da longevidade, fruto das conquistas civilizacionais adquiridas, de entre elas, destaque para os avanços da ciência e da medicina, acompanhadas pela melhoria das condições básicas de vida. Este Caderno Técnico é um grande passo nesse sentido, porque resulta de um trabalho multidisciplinar e colaborativo, de pesquisa e reflexão, que, com toda a certeza, nos vai ser essencial para desenharmos e implementarmos soluções de intervenção que melhor respondam às necessidades prementes que se colocam nesta matéria e que abram caminho para novas políticas públicas.

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