As aves não têm céu
de Ricardo Fonseca Mota
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A culpa e o passado cruzam-se neste romance feito de gente que vive no escuro, como o taxista que várias vezes apanha este pai e o transporta pela cidade silenciosa, e os dois companheiros com quem desde a morte da filha partilha o espaço.
Vencedor do Prémio Revelação Agustina Bessa-Luís 2015, Ricardo Fonseca Mota regressa à ficção com As aves não têm céu, um romance lírico que vem dar voz às sombras que se escondem nos recantos mais obscuros da alma humana.
Se o Cubismo tivesse tido a mesma importância na literatura que teve na pintura, seria assim. Impera aqui a fragmentação da realidade na implosão de flashes muito cinematográficos, onde o autor vai sobrepondo assuntos, trazendo memórias, intercalando temas que formam uma amálgama geométrica mas encadeada.
Álvaro Curia/Ludgero Cardoso, WookAcontece
Propriedade | Descrição |
---|---|
ISBN: | 978-972-0-03192-1 |
Editor: | Porto Editora |
Data de Lançamento: | janeiro de 2020 |
Idioma: | Português |
Dimensões: | 152 x 235 x 14 mm |
Encadernação: | Capa mole |
Páginas: | 184 |
Tipo de produto: | Livro |
Classificação temática: | Livros em Português > Literatura > Romance |
EAN: | 978972003192110 |
Idade Mínima Recomendada: | Não aplicável |
Misto de emoções
C. Correia
Tinha muita curiosidade e vontade de ler este livro. Uma história com um início arrebatador e a forma como está escrita deixa-nos quase a "viver in loco". No entanto, ao longo do livro fui-me sentindo algo perdido pela velocidade com que se mudava de perspectiva.
O céu é nosso
Paula Dinora Peixoto Dias da Silva
.A estória não aceita paragens. É, sem dúvida, uma grande narrativa, para ler duma vez.
Deslumbrante. Definitivamente um autor a seguir...
Daniela L.
Terminei o livro numa madrugada..sem a menor dúvida que acabara de conhecer dos maiores talentos da literatura nacional. Ou não fosse ele o premio revelação Agustina Bessa-Luís 2015 com Fredo. Detentor de uma literacia emocional indescritível, o autor concede-nos o prazer de viajarmos por uma narrativa original, verdadeiramente original sublinho, inteligente, intensa e profunda, onde apesar da dor espelhada em Leto a beleza e intensidade da escrita tornam a leitura voraz e tão aprazível. Foram longos os minutos de reflexão depois da ultima página, e é seguramente um livro que me marcou. Um escritor talentoso a seguir! Adorei...simplesmente deslumbrante, deixa a sua marca e afinal de contas todos temos um pouco de Leto em nós...
Um livro para guardar.
Fábio Oliveira
Tive conhecimento deste autor/livro através do programa da RT2 " Todas as palavras " e despertou o meu interesse, não podendo estar mais contente com a minha compra. Um livro que toca num assunto muito sério/pesado mas que consegue captar a nossa atenção até ao seu final. Será capaz um pai ultrapassar a morte de um filho? O que acontece depois? Leiam-no, penso que tal como eu, não se irão arrepender.
Incrível
LP
os mecanismos de texto que o autor inventou para conseguir isto, dão novas possibilidades à voz do romance em geral, da mesma maneira que a invenção do microfone deu novas possibilidades à voz da canção, fazendo possível ouvirem-se os mais íntimos múrmuros da alma dos personagens...
excelente
jasmim
A história de três homens. As suas solidões e desespero. Frases que se ecoam ao longo do livros oferecendo-nos uma carga emocional enorme, sem esperança, algo poético que nos faz inquietar. Que incrível!
Excelente
Jasmim
Uma escrita diferente de tudo. Expressionista, encantadora e poética. A vida de três homens que se cruzam vivendo no mesmo sítio. Três homens em solidão e desassossego. Descubram está linda história que emociona e nos desperta.
Excecional
J.S.
Para primeira leitura da obra do autor, este livro foi capaz de me proporcionar verdadeiros momentos de deleite. Há frases dele que continuam a soar-me no ouvido:“As mãos frias para sempre e os olhos cheios de cinzas, ainda quentes. Mais uma noite em claro.". Todavia, pode não ser uma leitura fácil para um leitor mais incauto.
Não me cativou
SAV
Por ser um autor português e premiado, decidi ler, até porque a sinopse prometia. Mas estava longe de pensar que só ia querer desistir. Não consigo lidar com escritas complexas, intelectuais e que me fazem voltar atrás para perceber o contexto, quem narra o quê, a quem pertence aquele diálogo. Para mim, um livro tem de ser uma companhia. Entretenimento. Não um exame que me leve a escrutinar as capacidades do meu cérebro. O narrador entra, sai, relfecte. As histórias são todas principais e misturam-se, tornando quase impossível o criar de empatias. Ou estreitar laços. Não nego, nem questiono, que o autor tenha talento, porque criar uma obra deste género não deve ser, de todo, fácil, mas não se enquadra no meu estilo literário e foi uma luta ler este livro até ao fim.
Uma obra que nos deixa a pensar
Cátia Marques
Um romance cru e lírico, que nos remete a vidas passadas nas sombras. Descobrimos a perda de Leto, um pai que só quer a sua filha novamente viva e divaga noite dentro numa insónia constante. Os dois companheiros de casa, onde Leto reside, são igualmente atormentados por falhas, infâncias perdidas e dores que se transformam em desconfianças, medos e paranoia. Temos ainda um taxista que coexiste entre a sombra e um futuro que pretende alcançar. Ao longo da obra somos por vezes confrontados com os nossos próprios fantasmas, com questões que estão no calabouço da nossa mente, com a humanidade fragmentada e fragilizada. Uma obra que nos leva a pensar sobre o que é a vida, o que é a morte e como podemos lidar com toda a dor que nos envolve. Será o amor a salvação ou apenas “um bom negócio”?